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E Com as fotos mais lindas de 2011,desejamos a Vocês e a Beyoncé,um incrível e abençoado 2012,que tudo de bom aconteça com vocês e continuem aqui,pois 2012 vai ser mais um Super ano para Beyoncé e para nós!
Sendo o que, como ela mesma chama, um “combo musical… uma mistura de vários estilos musicais”, “Run the World”, de Beyoncé, foi o carro-chefe do seu quarto álbum de estúdio, “4″. Apesar do grande time de produtores e do vídeo multi-milionário, a faixa quase não entrou no top 30 do Hot 100 da Billboard. Para Beyoncé, que estava acostumada a atingir o #1 com seus singles, “Run the World” pareceu um erro.Mas ao invés de enfraquecer, a jornada de “4″ continuou, dando espaço ao segundo single, “Best Thing I Never Had”. Os fãs mais tradicionais de Beyoncé, particularmente aqueles que gostam de faixas que falam sobre rompimento de relações, se identificaram mais com essa canção do que com sua antecessora, levantando as pré-vendas do “4″ até o lançamento oficial do álbum, em junho. Isso, é claro, coincidiu com o show principal que Beyoncé fez no festival de Glastonbury, uma enorme demonstração da sua suprema presença de palco e um dos maiores espetáculos que o Pyramid Stage já viu.Uma performer completa, ela guardou o anúncio de sua gravidez com o marido Jay-Z para o tapete vermelho do VMA 2011, coreografando até o movimento que faria para revelar a barriguinha no final da apresentação de “Love on Top”. Quebrando recordes no twitter e criando a palavra “bebêyoncé”, o anúncio foi imaculável, inteligente e profissional. Afinal, estamos falando de Beyoncé.O terceiro single, “Countdown”, – uma bela mistura de funk, R&B clássico e instrumentos caribenhos – foi bem recebido, assim como “Party”, com a participação de Andre 3000, outro destaque do “4″. Dirigido pela própria Beyoncé, o vídeo de “Party” representa sua musicalidade e estilo, algo que nunca teria acontecido se seu pai, Matthew Knowles, – que se afastou no início da produção de “4″ – ainda fosse seu empresário.Beyoncé, é claro, levantou muitas controvérsias durante a divulgação do “4″: não apenas as acusações de plágio, como as de uma gravidez falsa e a ainda não explicada participação de Tricky em sua apresentação no Glastonbury. A retaliação de Beyoncé foi lançar vídeo após vídeo, criar documentários e várias apresentações ao vivo e trabalhar em um legado artístico que, apesar da lenta aceitação do “4″, está garantido.Então, para terminar, ficamos com o vídeo de “End of Time”, uma montagem de cenas da performance dela no Glastonbury com o DVD em Roseland. Eu te desafio a dizer que não é incrível.
Pessoas que não gostam de R&B gostam de Beyoncé, então é fácil entender por que elas ficaram confusas quando o quarto álbum solo da cantora foi lançado, trazendo características de um R&B refinado e marcante. Diferente da maioria dos seus colegas de profissão, que passaram os dois últimos anos tentando aplicar o Efeito Guetta às suas músicas – colocando batidas europeias de sintetizadores nas músicas, criando um R&B comercial e homogeneizado – Beyoncé se ateve ao clássico. O público reclamou que “4″ tinha muitas baladas, que ele não tinha sucessos, que não era tão bom quanto à batida de “Run the World”, produzida por Major Lazer. Mas a faixa era apenas uma isca – uma sequência para Single Ladies com alguns toques ultra-modernos e trazendo Sasha Fierce à tona novamente.Na verdade, “4″ acabou sendo um trabalho mais profissional, mas sem ser chato, como o termo “profissional” parece sugerir. O disco traz a musicalidade do amadurecimento de uma estrela do pop, o que costuma ser usado como uma expressão mais politicamente correta para “enchendo o saco” ou “desistindo”. Ambas imagens que Beyoncé afastou de si mesma. Isso aconteceu devido a sua escolha de produtores e compositores para as músicas. Madonna recorreu a Nicki Minak e MIA; sendo uma das maiores cantoras do mundo, o fato de Beyoncé ter escolhido the-Dream é um sinal de aparente confiança. Ele escreveu e produziu algumas das melhores músicas do disco, desde à exibição de bons vocais em “1 + 1″ até a faixa para baladas “Countdown”, e a animada End of Time, uma das que ela não lançou como single, mas deveria tê-lo feito. A excelente lentinha I Miss You, no entanto, foi uma colaboração de Frank Ocean, colocando Beyoncé num nível acima dos outros, enquanto eles tentam alcançá-la.Quando “4″ foi lançado, em junho, a crítica não foi tão boa. Na época, Beyoncé estava colhendo os louros de sua performance como headliner no Glastonbury, que deixou 70.000 pessoas de boca aberta com muitos hits e muita presença de palco. As músicas mais retrô do “4″ realmente enganaram a algumas pessoas, porque, à época do lançamento, não pareciam um avanço na carreira de Beyoncé. Acontece que o “4″ não é imediato. A maioria das músicas pop são instantâneas, efêmeras; ao mesmo tempo que essa é uma boa característica do pop, ela também é ruim, porque faz com que ele não perdure. “4″ é o som de uma estrela mundial, que nos mostra que ela veio para ficar.